Dupla é baleada após trocar tiros com a PM
Antes, os dois assaltantes haviam praticado assaltos com uma motocicleta
DIEGO MENDES
Dois assaltantes trocaram tiros com os policiais do 17º Batalhão da Polícia Militar, no Loteamento Agamenon Magalhães, no município de Igarassu, por volta das 20h da última quinta-feira. Jilmárcio Ferreira dos Santos, de 26 anos, e Adriano da Silva Santos, 23, foram atingidos e levados para o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, sendo autuados em flagrante pelo delegado Marivan Bezerra. De acordo com a PM, a dupla foi denunciada por uma mulher que havia sido assaltada por eles, minutos antes do tiroteio. Até o fechamento desta edição, os dois acusados permaneciam internados no Hospital Miguel Arraes (HMA), Paulista, onde passaram por cirurgias, mas não corriam risco de morte.
Com os acusados foram encontrados um revólver calibre 38 com seis cartuchos, sendo quatro deflagrados, três aparelhos celulares, uma arma de plástico e a motocicleta utilizada por eles nas investidas criminosas. A moto que estava com eles tem placa KKJ-1210, que estava coberta com um saco para que não pudesse ser anotada. “Esse era um dos artifícios utilizados por eles para não serem reconhecidos”, disse o delegado.
Segundo o sargento do 17º BPM, José André, o tiroteio começou no momento da abordagem. “Estávamos passando com a viatura, quando uma mulher nos parou pedindo ajuda. Ela ainda estava chorando. A vítima contou que havia sido assaltada por dois homens em uma moto. Fomos atrás e encontramos os elementos, que nos receberam a tiros. Mas graças a Deus nenhum policial ficou ferido”, enfatizou.
O delegado de Plantão de Paulista, Marivan Bezerra, disse que estava autuando a dupla por porte ilegal de arma de fogo, dano ao patrimônio público, já que uma viatura foi atingida por um tiro e resistência à prisão. “Se formos juntar todas essas penas vai dar mais de oito anos de reclusão, caso eles sejam condenados pela Justiça. Tenho certeza que tiramos duas pessoas perigosas do convívio social. Essa dupla vinha cometendo diversos assaltos na localidade. Agora eles irão para o Cotel, assim que saírem do hospital”.
Conforme relatou do sargento José André, a arma de brinquedo encontrada com um dos acusados vinha sendo utilizada também para amedrontar as vítimas. “Eles fingiam que o objeto era de verdade. Sem conhecer armas, as pessoas entregavam tudo que eles pediam. E é o que deve ser feito mesmo, pois não é viável reagir a assaltos. Eles são perigosos, não hesitaram em atirar contra nós. Mas agora estão presos”, concluiu o PM.
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