CAXANGá -
Jovem detido após atirar em PM
DIEGO MENDES
Os policiais do 13º BPM conseguiram prender, anteontem, um jovem acusado de homicídio em 2007 e um roubo praticado na última quinta-feira, na rua Medolândia, no bairro da Caxangá, Recife, contra um coronel do Exército. Wellington Felipe da Silva, de 22 anos, tentou atirar contra um policial militar, que estava próximo ao carro do oficial no momento do crime. Para desespero do atirador e sorte do policial, a bala não foi disparada da arma. O caso foi registrado no DHPP, na Imbiribeira.
De acordo com o soldado do 13º BPM, Antônio Alves, o assalto ao coronel foi realizado no momento em que o semáforo estava fechado e causou transtorno aos motoristas que estavam perto. “Estávamos no final da fila do sinal de trânsito e vimos algumas pessoas gritando e carros avançando. Quando fomos para frente observamos que se tratava de um assalto e iniciamos o procedimento de abordagem dos suspeitos, que estavam em três, sendo dois armados. Um deles atirou contra um colega, mas o revólver não disparou, graças a Deus”, explicou. Na correria, dois conseguiram fugir.
Com o acusado foram apreendidos um revólver calibre 32 com três cartuchos intactos e o telefone celular do oficial do Exército, que foi devolvido à vítima ainda no DHPP. De acordo com o delegado de plantão do DHPP, Charles Gultiergue, Wellington Felipe da Silva foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e roubo qualificado. “Ele será encaminhado ao Centro de Triagem”, disse o policial.
O acusado se defendeu dizendo que os dois homens que estavam com ele é que realizaram o assalto e atiraram no PM. “Eu estava indo para uma quadrilha junina na Torre, quando André e Marquinhos chamaram para ir em outro lugar, mas não disseram o que fariam. Quando chegamos no sinal já os vi roubando o motorista de um carro e jogando o celular para eu segurar. Foi nesse momento que a polícia chegou e pegou o objeto comigo”, alegou.
Segundo o delegado, Wellington também é acusado de um homicídio praticado em 2007, na Madalena, mas ele também nega. “Tinha um mandado de prisão contra ele por causa de assassinato”, disse Gultiergue.
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