Repressão terá reforço de 2.750 novos policiais
A contratação dos 2,1 mil policiais militares e 650 policiais civis, anunciadas pelo governador, foram determinadas pelo incremento das ações de repressão previstas pelo Plano de Ações Integradas de Enfrentamento ao Crack. A Secretaria de Defesa Social (SDS) deverá agir duramente contra o tráfico da droga no Estado.
Dentre as ações previstas estão o aumento do número de blitze nas estradas e fronteiras do Estado, a descentralização do serviço de inteligência da Polícia Civil para as 26 Áreas de Segurança do Estado, o aumento de operações junto aos diversos pontos de venda da droga, além de uma parceria com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e órgãos de segurança dos demais estados nordestinos.
“Assumo o compromisso de ampliar significativamente as ações de repressão ao crack em todo o Estado. Vamos multiplicar a apreensão da droga e aumentar o seu preço de uma forma que ninguém mais possa comprá-la”, disse o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio.
O secretário lembrou que 95% do crack entra no País por estradas para justificar a parceria com a Polícia Federal, Rodoviária Federal e órgãos de segurança dos demais estados nordestinos. A troca de informações com essas forças de segurança visa interceptar os grandes traficantes da droga nas estradas e fronteiras pernambucanas, antes que o crack chegue nos pontos de venda espalhados por todo Estado. “Vamos trocar informações para orientar nossos homens a realizarem blitze nos pontos por onde esses carregamentos passam”, informou.
Durante o lançamento do Plano, o Governo instituiu um grupo de trabalho para apresentar, num prazo de 90 dias, um plano de enfrentamento às drogas até o ano de 2015. O decreto inclui ainda, um prazo de 180 dias para que o Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas apresente uma proposta de política estadual de longo prazo.
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