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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Centro prisional terá uma estrutura moderna

Centro prisional terá uma estrutura moderna

Serão dois pavilhões do regime semiaberto e três do fechado
CAROL PACOBAHYBA

O Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga (CIR), localizado na Zona da Mata Norte do Estado, mal começou a ser construído e já começa a colher os frutos de sua proposta inovadora ao entrar na lista dos 100 empreendimentos mais importantes, em construção ou recém-construídos do mundo, segundo a consultoria KPMG / Infrastructure Journal.

Com 98 hectares e investimentos da ordem de R$ 287 milhões, o CIR terá capacidade de receber 3.126 reeducandos distribuídos em dois pavilhões do regime semiaberto e três pavilhões de regime fechado. O complexo ainda dispõe de um mini fórum - para agilizar o julgamento e facilitar o transporte dos presos -, área agrícola, padaria, biblioteca, além de escola e qualificação profissional nas áreas de manutenção elétrica, hidráulica, automotora, entre outros.

De acordo com o secretário da Ressocialização de Pernambuco, Humberto Viana, a excelência do projeto se dá graças ao estudo feito à cerca das falhas do sistema prisional brasileiro. “Foi um trabalho de mais de um ano para identificar os problemas de uma unidade prisional, que resultou em um projeto moderno, inovador e seguro. O Estado demonstra que acertou no projeto tendo o reconhecimento internacional, explica Viana, que deve viajar para Israel e Chile, para apresentar o projeto.

Para Humberto Viana, a ampliação do CIR já está sendo estudada pelo governo. “Vamos oferecer vagas para os internos das penitenciárias de Itamaracá, retomando o projeto turístico que o governo tem para aquela área, além de um presídio de jovens e mais outras duas mil vagas. Ainda não será suficiente, mas estamos fazendo a projeção para ampliação dessa oferta de vagas”, disse.

O conceito utilizado na penitenciária é voltado para a ressocialização e qualificação da mão de obra, possibilitando empregar a população carcerária após o cumprimento da pena. O alto poder carcerário garante melhor segurança e reformula padrões do dia a dia dos internos. “Os visitantes, não poderão entrar com nenhum tipo de alimento, terão que fazer cadastro para visitas íntimas e passarão por várias revistas”, garante o presidente do Consórcio Reintegra Brasil, Eduardo Fialho.

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