Agentes pedem re-estruturação salarial
PFs sentem-se prejudicados por ganharem menos que categorias com mesma regulação
Os policiais federais realizam desde ontem uma paralisação de 24 horas para reivindicar a re-estruturação salarial da categoria. Entre às 8h de ontem às 8h de hoje, os serviços realizados pelos cerca de 800 policiais lotados no Estado foram executados por apenas 30% do efetivo. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Marcelo Pires, outas carreiras que têm a mesma regulação, como defensores públicos, funcionários do Banco Central e da Agência Brasileira de Inteligência, têm salários bem maiores do que os agentes da Polícia Federal (PF). “Hoje, o salário base dessas categorias gira em torno de R$ 12 a 14 mil, enquanto o nosso salário base é de R$ 7 mil. O nosso topo é de 11 mil, menor que o base de outras carreiras”, argumentou.
“Em março do ano passado, o Governo Federal acenou com um projeto de lei que tinha como objetivo resolver a questão. Acontece que nesse meio tempo não houve nenhuma iniciativa de re-estruturação da carreira dos policiais porque eles usam como referência o salário dos delegados federais, que é bem mais alto que o nosso”, declarou Marcelo. “Nós, que éramos referência, que somos um dos órgãos que têm mais credibilidade do Brasil, atualmente estamos abaixo da média salarial”, acrescentou. Segundo a assesssoria de Imprensa da PF, durante a paralisação não houve nenhuma descontinuidade nos serviços prestados à população.
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