Assassinos de PM são identificados

Assassinos de PM são identificados

Polícia fez o retrato falado dos dois acusados pela morte do policial Lindinaldo
Marcela Alves
O delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Paulo Furtado, apresentou, na manhã de ontem, o nome dos acusados pela morte do policial militar Lindinaldo da Silva, de 39 anos. Lindinaldo foi morto no último dia 16 de maio, após uma discussão em um bar, na UR-1, no bairro do Ibura. Marcílio Rúsivo Feitosa, de 20 anos, e Paulo de Tarso da Silva, de 26 anos, são os acusados do homicídio, sendo Paulo o executor e Marcílio o que colaborou com a fuga do comparsa.

No momento, os dois estão foragidos. Tanto Marcílio como Paulo, entretanto, já tem o mandado de prisão preventiva expedido e estão indiciados por homicídio qualificado. “Agora, o inquérito está concluído, mas essas conclusões foram alcançadas antes do fim das investigações”, declarou o delegado, que pede a ajuda da população na busca aos acusados. “Nesse momento, nós precisamos da ajuda da população para encontrar os dois por meio de denúncias que indiquem onde eles possam estar”, pediu.

“O crime teria sido motivado porque Paulo teria encostado o escape da moto na perna do policial e este teria ameaçado sacar a arma para ele. Paulo, então, foi embora e voltou com outra moto e com Marcílio”, contou o delegado Paulo Furtado. Antes de disparar cinco tiros contra o policial, os dois chegaram por trás, e Paulo ainda deu uma coronhada com uma pistola 380 em Lindinaldo, que foi surpreendido com o golpe. Ele ainda tentou se defender com a arma que portava, mas não disparou com a mesma rapidez e precisão. O tiro de Lindinaldo atingiu o banco no qual ele estava sentado.

Os dois acusados, segundo o delegado Paulo Furtado, têm uma vasta ficha criminal. Marcílio, inclusive, tinha ganho o direito a liberdade dias antes do homicídio do policial. Ele já foi detido por formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo. Já Paulo acumula prisões por roubo e formação de quadrilha, também. “Os dois trabalhavam juntos, mas nunca foram presos na mesma ocasião, pelo mesmo crime”, concluiu o delegado.

Serviço

DHPP: 31843553
Disque Denúncia: 3421-9595